terça-feira, 10 de julho de 2012

A batalha do dia dia

Bom como relatei no post anterior (Assumir) naquele dia em que me dei conta de quão grave era nosso "problema" e começamos a buscar ajuda de todas as formas vi a esperança... Porem as atitudes do me adicto me apontavam para um outro lado.
Começamos a frequentar um grupo na igreja para dependentes nos primeiros encontros ele estava motivado, fazíamos  as leituras em casa do livro 12 passos baseados na doutrina da igreja... Os dias foram passando e em um sábado a o chegar em casa do trabalho o encontrei na sala calado, com um olhar distante logo desconfiei mas ele negou ter usado... Mas eu sabia eu tinha certeza ele continuava com ela não conseguia larga-la, novamente tentei mostrar a ele como o amava e se ele não quisesse nada eu poderia fazer para ajuda-lo, ele me manipulava dizia que não confiava nele que não poderia se recuperar pois eu vivia a lembra-lo dela (cocaína).
Me perguntava constantemente onde errei, poque estava a viver tudo novamente... quando isso tudo teria fim.
Como ele estava de férias ficava em casa a maior parte do tempo o que me deixava apreensiva, passava minhas horas de trabalho avoada ligava a cada 1h com desculpas diferentes só pra saber se estava em casa só pra ver se notava algo diferente em sua voz.
Demorei um pouco para perceber que não podia controla-lo, não podia impedi-lo de se encontrar com ela se essa fosse sua vontade.... e de tempos em tempo discutíamos... Eu estava me acabando não conseguia me concentrar no trabalho, na faculdade, perdia a paciência com nosso filho... Estava chegando ao meu limite tomaria uma atitude,  se ele quisesse se entregar ao vicio seria sem me ter a seu lado isso estava decidido.

Um comentário:

  1. Estou a ler o teu blog a tua historia é parecida com a minha sou casada a 19 anos e o meu marido è toxicodependente aos mesmos anos pelo meio esteve slguns anos lumpo mas recai

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